Olá pessoal!!!
Antes de fazermos essa exploração, discutimos junto com o grupo a idéia de público e privado, e os problemas que isso pode levar seja dentro de um grupo ou na própria sociedade. O que é meu? O que é seu? O que é nosso? Nossa discussão trouxe algumas inquietações acerca do nosso direito à cidade, se ela realmente nos pertence ou se conseguimos utilizar os serviços públicos quando necessitamos. Assistimos uns vídeos sobre a desapropriação de casa no Jd. Panorama e na favela do Real Parque e falamos acerca do direito a moradia, que nessa situação foi negado em benefício das iniciativas privadas que construiriam imensos edíficios no lugar da desapropriação. O mais curioso nesse fato é o pequeno valor que os moradores estavam recebendo pelas suas casas e a supervalorização que um apartamento custaria depois de pronto. Para aprofundarmos a discussão sobre o direito a moradia, fomos visitar a Vila Itororó, que fica localizada no bairro da Bela Vista, bem próximo do centro.
Antes de fazermos essa exploração, discutimos junto com o grupo a idéia de público e privado, e os problemas que isso pode levar seja dentro de um grupo ou na própria sociedade. O que é meu? O que é seu? O que é nosso? Nossa discussão trouxe algumas inquietações acerca do nosso direito à cidade, se ela realmente nos pertence ou se conseguimos utilizar os serviços públicos quando necessitamos. Assistimos uns vídeos sobre a desapropriação de casa no Jd. Panorama e na favela do Real Parque e falamos acerca do direito a moradia, que nessa situação foi negado em benefício das iniciativas privadas que construiriam imensos edíficios no lugar da desapropriação. O mais curioso nesse fato é o pequeno valor que os moradores estavam recebendo pelas suas casas e a supervalorização que um apartamento custaria depois de pronto. Para aprofundarmos a discussão sobre o direito a moradia, fomos visitar a Vila Itororó, que fica localizada no bairro da Bela Vista, bem próximo do centro.
A vila foi construída entre 1922 e 1929 pelo empreiteiro e comerciante português Francisco de Castro, com a proposta arquitetônica "de ocupação do espaço público pela comunidade". A vila com as suas formas arquitetônicas, suas estátuas e grandiosidade foram consideradas exóticas para época, porém o local hoje está completamente deteriorado.
Na década de 80 a vila entra em processo de tombamento histórico, e desde 97 os moradores enfrentam mandatos de despejo de suas moradias. Muitas familias moram lá a mais de trinta anos, e eles estão sendo tratados como meros invasores, quando construíram suas vidas na vila. Os jovens fizeram entrevistas, relatórios, tiraram fotos e filmaram o lugar. Surgiram algumas propostas de produções para serem realizadas à partir dessa exploração: construção de uma maquete retratante o choque social entre a vila e o entorno; um video como se fosse uma reportagem do jornal sobre a vila e os conflitos vividos por outros bairros sobre moradia; um painel com fotografias e textos falando acerca da vila.Coindentemente ao tema de nossa discussão, na volta para suas casas, os jovens enfrentaram um imenso trânsito na Av. Belmira Marin, devido a uma manifestação feita pelos moradores do Jd. Lucélia por causa do alagamento de suas casas.
No dia seguinte, aprofundamos a discussão sobre moradia à partir do problema vivido na nossa região, falamos acerca dos direitos humanos e como isso muitas vezes é negado a população pobre, e o estado que deveria garantir os direitos dessa população, quando aparece na maioria das vezes é através da repreensão policial impedindo qualquer forma de manifestação ou crítica contra o governo.
Logo mais, colocarei novas postagens do que está ocorrendo no PJU da tarde. Até mais!!!
Abraços!
Marcelino
Educador PJU - Tarde
Um comentário:
Na turma da manhã o processo foi o mesmo!
É isso aí Marcelino. Muio boa sua postagem!
Bjos
Magna
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