quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Exploração ao Pólo Cultural - Turma da manhã

Olá pessoas!

Estou postando um vídeo de fotos da exploração dos Jovens Urbanos do Jd. Prainha ao Pólo Cultural do Grajaú! No dia 21/10.

Em breve eles postarão suas produções também, mas já pra dar uma animada na galera eis aqui algumas imagens...

A turma da tarde tá bem legal também. Pena que não deu pra terminar o vídeo deles. Mas o próximo faremos juntos né!

Bjos

Magna

Educadora PJU Manhã

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Atividades no PJU - tarde

Olá pessoal! Segue rolando as atividades do Programa Jovens Urbanos no período da tarde no Jd. Prainha:

-Percorrendo territorios existenciais tão diversos, afirmarmos cada detalhe de modo significativo. O grupo está delineando suas identidades à partir dos referenciais históricos, seus nomes ganham dimensões a partir de uma ancestralidade esquecida ou reconhecida. Também construimos crachás em duplas para estabelecer o dialogo entre os novos colegas, no qual cada um apresentava o outro.
- Na construção de combinados em grupo, discutimos a importância do coletivo enquanto dinâmica de relações. Os combinados foram integrados como uma constante sempre aberto a reflexões, visando ser aperfeiçoado.

- A partir da exibição do filme narradores de javé, discutimos a importância do registro do grupo e de contar a sua versão da história. Ficou combinado de utilizarmos um caderno de registro das atividades. Dentro dessa discussão, surgiu a idéia de colocarmos um nome para o grupo. A Luiza deu a sugestão de que o nome fosse J. S. L. - Jovens Sem Limites, mas ainda está aberto o processo de escolher um nome definitivo para o grupo.

- Mergulhamos nas lembranças individuais e coletivas, trazendo a tôna lembranças e vivências, todo um imaginário latente para compormos histórias, narrações e até apresentações teatrais. Foi nesse limbo de sensações que começamos uma reflexão sobre cartografia: mapas, territórios, linhas, cultura, comemoração, diferenças, memória, conflitos, desejos, etc..., um caldeirão de idéias para adentrarmos nessa proposta interventiva.

Por enquanto é isso! Logo mais, colocarei as postagens das novas atividades e de tudo o que estiver rolando!

Abraços!


Marcelino
Educador PJU - Tarde

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Primeiro dia de atividade - PJU manhã


Olá pessoas deste mundo chamado Jd. Prainha...
À todos os que daqui (blog e território) se aproximam, BEM VINDOS!
Começamos enfim mais um Jovens Urbanos!
E a galera chegou quietinha, mas logo foi se soltando.

A turma da manhã é uma galera super divertida e descolada!
E já escolheram um nome para o grupo: "COEXISTÊNCIA"
Muito bacana né!
Fora o portifólio onde a galera registra o dia a dia, o "TCHUROS", com o qual o pessoal vai marcar sua existência no espaço Urbano!


Abaixo o registro do 1º dia de atividade da galera.

Dia 06 de outubro!

1º Momento: Boas Vindas, meu nome e minha idade.
2º Momento: Nos apresentando a partir de nossas origens.
Objetivo: Promover a apresentação dos componentes do grupo, discutir a idéia de identidade como “construção que passa por transformações, é influenciada pelo conjunto de relações sociais e afetivas, que interferem no modo como somos e como nos vemos (Formação do educador social – NTC-PUC, 2004)”.
3º Momento: Apresentando o Programa Jovens Urbanos
Objetivos: Colocar em pauta as expectativas e duvidas quanto ao Programa para devidos esclarecimentos e aproximação dos objetivos do PJU.
Boas Vindas
Os educadores deram as Boas vindas aos jovens,
Depois cada um disse seu nome e idade (jovens e educadores).

Atividade: História dos nomes

No inicio da atividade lemos um cartaz com o trecho da música “ Minha história” de Chico Buarque.
“...
Quando enfim eu nasci
Minha mãe
Embrulhou-me num manto
Me vestiu como se fosse
Assim uma espécie de Santo...
...
Minha história é esse Nome
Que ainda hoje carrego
Comigo...
...
Os ladrões e as amantes
Meus colegas de copo e de cruz
Me conhecem só pelo meu nome
De menino Jesus”

Letra e música: Dalla Pallotino
José Roberto Molina
(Gesumambino)


Depois refletimos sobre o trecho, que traz um nome carregado de significados, um nome que é uma marca conhecida em todo o mundo.
Aí galera foi convidada à representar em forma de desenho o surgimento do nome de cada um. Como surgiu, quem o escolheu e porque escolheu o nome. Aqueles que não sabiam a origem de seu nome puderam desenhar alguma experiência significativa que tenha vivido em decorrência de seu nome.

Para citar algumas origens de nomes, um dos Jovens representou a origem de seu nome assim:
Seus pais Colocaram seu primeiro nome por causa de Santo “Antonio” e Jonilei por conta de um cantor de forró que tinha este nome. Ele prefere ser chamado de Jonilei.
Um outro jovem desenhou um baterista tocando o instrumento, pois seus pais deram a ele o nome de um amigo deles que era baterista. Segundo o jovem foi uma homenagem ao amigo deles que faleceu um pouco antes de seu nascimento.
Já o Izaias desenhou uma Igreja, uma Bíblia e sua mãe com ele no colo, representando a origem bíblica de seu nome e a influência religiosa em sua família.
Uma das jovens desenhou sua mãe fazendo comida e ouvindo a música com um nome que sua mãe achou bonito e por isso deu esse nome a filha.
Outra jovem não só desenhou como também escreveu que não gostava de seu nome, que seus pais tinham se inspirado no filme “E o vento levou”, mas que nunca havia assistido ao filme. Um dos colegas explicou o enredo do filme e as características da personagem que originou seu nome. Assim ela pode compreender melhor o porquê do seu nome.
As representações por desenhos trouxeram nomes que tinham significados em relações de amizade, livros, imagens, parentes, mídia, espaço da casa, músicas, sonhos dos pais, religião, circulação pela cidade, homenagens, situações de afetividades como o namoro, cantores e artistas.
A atividade aconteceu de forma descontraída. Nem todos queriam participar no início, mas no fim uns ajudaram os outros e com o auxílio da Magna todos participaram. No momento da apresentação das representações todos prestaram bastante atenção nos colegas.
No decorrer da apresentação dos desenhos refletimos o nome como nossa primeira herança, cheia de significados e histórias de vida. O nosso nome é uma marca que carregamos. Foram discutidos os desejos e expectativas da família em relação aos filhos até mesmo antes de nascerem, ou seja, antes mesmo de chegarmos ao mundo, já existíamos. Estas expectativas e desejos têm a ver com as referencias de nossas famílias, do lugar onde vivem, da cultura que cada pessoa carrega, das pessoas com quem vivemos, com as instituições presentes na sociedade, com suas histórias de vida. Somos produtos das relações entre estes elementos.
No final da atividade relembramos que estamos no meio da construção de nossa identidade. Já somos alguém, mas um alguém mutável.
“O importante e bonito no mundo é isso: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas, mas que elas vão sempre mudando. Afinam e desafinam”. Grande Sertão Veredas – Guimarães Rosa.
Intervalo
Alguns jovens da quarta edição e a coordenadora do PJU Prainha, foram ao encontro e se apresentaram nesse momento.
Depois os jovens foram motivados a colocarem para o grupo suas expectativas e dúvidas sobre o programa.
Quanto às expectativas, ficou claro o interesse e espera de todos pela bolsa. Mas os jovens também citaram como expectativas:
Crescer, obter conhecimento, perder a timidez, conhecer pessoas, aprender e ensinar, conhecer outros lugares ou lugares novos, conhecer coisas diferentes, mudar a sociedade, se tornar ativo na região, conhecer e circular pela cidade, ganhar muito dinheiro, fazer parte da cidade, comer, aprender a se comunicar melhor, entre outros.
Depois os jovens da 4º edição contaram quais eram suas expectativas quando começaram a participar do PJU, Falaram sobre seus projetos, do processo formativo que vivenciaram no programa, das suas produções, explorações e experimentações.
Os jovens da 5º edição fizeram algumas perguntas para eles e para a equipe (Elaine, Magna e Marcelino).
Quanto às dúvidas: Onde seriam os encontros, quando seria o recebimento e valor da bolsa, o que iriam aprender, para quais lugares iriam, etc.
As dúvidas foram esclarecidas pelos educadores, com a ajuda dos jovens da 4º edição.
O encontro foi finalizado com os informes sobre pendências de documentos e organização para o dia seguinte.


É isso aí galera!
Magna Soares
Educadora PJU MANHÃ

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Programa Jovens Urbanos 5° Edição São Paulo

O Programa Jovens Urbanos (PJU) que é uma iniciativa da Fundação Itaú Social com coordenação técnica do CENPEC (Centro de Estudos e Pesquisa em Educação, Cultura e Ação Comunitária) em parceria com os distritos selecionados no município de São Paulo.
O objetivo geral do programa é expandir o repertório sócio-cultural de jovens de 16 a 20 anos e 11 meses, moradores em regiões metropolitanas e em situações de vulnerabilidade, de maneira a contribuir para processos de desenvolvimento juvenil do ponto de vista individual e coletivo e a ampliação de suas condições de inserção no mundo do trabalho.
Atualmente o Programa implementa sua 5° edição nos distritos Lajeado (Zona Leste) e Grajaú (Zona Sul), com 8 organizações locais, sendo no Lajeado, AVIB, Casa do meninos, IPJ (Instituto Paulista de Juventude) e Plugados na Educação. Na Zona Sul, Comunidade Assistencial Jd. Prainha, Comunidade Cidadã, Projeto Anchieta e Vento em Popa.
Cada organização conta com uma equipe de 3 pessoas para o programa Jovens Urbanos, sendo 2 educadores e 1 coordenador pedagógico para 60 jovens selecionados por ONG, divididos em 2 turmas/ período.

Para saber mais sobre o PJU clique aqui

Comunidade Assistencial Jd.Prainha


O Jardim Prainha é um bairro que esta situada no Distrito do Grajaú, no Extremo Sul de São Paulo. Nasceu às margens da represa Billings no inicio dos anos 90, fruto da ocupação desordenada.

É nesse contexto que nasce em 26 de Outubro de 1999, a Comunidade Assistencial Jardim Prainha, entidade sem fins lucrativos que tem como objetivo, propor momentos e espaço para articulação e desenvolvimento da comunidade local.

Atualmente a Comunidade Assistencial Jd.Prainha
Segundo mapeamento realizado pelo PSF (Programa de Saúde da família), hoje no jardim Prainha existem cerca de 12 mil moradores sendo 8 mil e 600 famílias, que moram e convivem com as questões ambientais e a falta de coleta de lixo adequada.




quinta-feira, 15 de outubro de 2009